Conheça a startup que oferece consultas gratuitas por telemedicina

 




No Brasil, menos de três em cada dez brasileiros têm plano de saúde. Ou seja, 160 milhões de pessoas dependem exclusivamente do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), número que pode ser ainda maior considerando que os dados se referem a 2019, período pré-pandemia. Diante desse cenário, as pessoas passaram a recorrer cada vez mais a serviços como o da ViBe Saúde, uma startup fundada em 2018 pelos empreendedores Ian Bonde e Ricardo Joseph para facilitar o acesso da população à saúde de qualidade de forma conveniente e a preços acessíveis e com consultas gratuitas.

“Somos os pioneiros no Brasil no conceito de one-stop-shop, termo que ultimamente tem se tornado comum na mídia quando se fala de saúde digital. Hoje somos o aplicativo mais completo do mercado, integrando funcionalidade de telemedicina, linhas de cuidado e qualidade de vida, tudo por meio da nossa tecnologia e de nossos profissionais”, explica Ian Bonde, CEO da empresa.

Como funciona

Para usar o serviço, basta baixar o app (ViBe Saúde), escolher um sintoma na tela inicial e passar por uma triagem com a Anna, enfermeira digital que faz uma primeira anamnese do paciente através de inteligência artificial. Após isso, é possível conversar por 15 minutos com médicos ou passar por um acolhimento psicológico de forma gratuita (apenas as consultas agendadas são cobradas). “Com a pandemia, notamos um aumento enorme na busca por atendimentos relacionados à saúde mental. Eles já representam 40% do total dos atendimentos”, diz Ricardo Joseph, COO da ViBe.

Segundo o executivo, o atendimento virtual consegue resolver boa parte dos casos, mas sempre que há necessidade de uma consulta presencial o paciente é encaminhado a um especialista. “Nossa taxa de resolutividade é bastante alta. Cerca de 85% dos casos são resolvidos por meio da telemedicina”, afirma Ricardo. “A atenção secundária [médicos especialistas] e terciária [clínicas e hospitais] para oferecer uma jornada integrada e completa para cada paciente está sendo construída em conjunto com um grande grupo nacional”, complementa.

A satisfação com o app é medida pelo número de usuários, que já alcança 250.000, com uma nota média de avaliações acima de 4,7 nas lojas de aplicativos, além do alto crescimento da quantidade de atendimentos. “Lançamos nosso aplicativo novo há três meses e estamos apenas começando, mas nosso propósito de democratizar a saúde no Brasil começa a se tornar tangível”, conta Ian Bonde.

Além da telemedicina e de funcionalidades de qualidade de vida, o app da ViBe desenvolveu linhas de cuidado (os chamados digital therapeutics nos Estados Unidos e na Europa) para o acompanhamento da saúde mental de pacientes, assim como de gestantes e pessoas com doenças crônicas, como obesidade, diabetes e hipertensão.

Os programas, com duração de três a 12 meses, contemplam o agendamento de teleconsultas, chat livre com profissionais da área de saúde, além de conteúdo e desafios personalizados. Pela plataforma, o médico pode ainda acompanhar o histórico e a evolução do paciente pelo prontuário eletrônico, emitir receitas médicas, atestados e enviar pedidos de exames.


Paciente no centro

Parceira de tecnologia com a empresa Doktor.se, líder em telemedicina na Suécia, a ViBe recebeu em março deste ano um investimento de 12 milhões de reais da Webrock Ventures para expandir o acesso à saúde primária digital no Brasil. “A parceria com um dos líderes europeus em telemedicina permitiu que desenvolvêssemos uma plataforma inigualável no mercado e totalmente focada no usuário, colocando o paciente no centro de controle da própria saúde”, diz Ricardo Joseph.

O próximo passo da startup é escalar o time de profissionais para acompanhar o crescimento de suas parcerias comerciais. Com isso, a meta é chegar ao fim do ano com 500.000 usuários e terminar 2021 com mais de 5 milhões de brasileiros usando o app. “A telemedicina veio para ficar e nossos sócios e investidores estão totalmente comprometidos com nossa tese de crescimento. Em países da Escandinávia, como Suécia, Dinamarca e Noruega, a saúde digital é usada por mais de 10% da população (30% quando se considera a faixa etária de 18 a 30 anos). No Brasil, esse número não chega a 0,5%”, diz Bonde.

Para continuar gerando impacto na vida da população, a ViBe tem um grande trunfo: tecnologia avançada para atenção primária digital, excelência de seus profissionais de saúde e preços acessíveis para a maioria da população brasileira.


Fonte: Exame








                                                      


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