4 dicas para uma comunicação não violenta



Existem quatro componentes essenciais para uma comunicação mais eficaz, são:  

1. Observação

O que está acontecendo? Qual informação estou recebendo?  (Acontecimentos recorrentes ou falas recorrentes que me incomodam – ExMeu filho deixa meias espalhados por toda a casa) 

 2. Sentimento 

Como me sinto diante disso?  (É importante compreender nossos sentimentos antes de os expressarmos. Ex: As meias espalhadas me fazem me sentir sobrecarregada por ter que organizar a casa diversas vezes)

 3. Necessidade

Quais as necessidades despertadas por esse sentimento? (O que eu preciso que aconteça para melhorar esse sentimento, ou resolver a situação. ExSeria legal que meu filho recolhesse as meias, eu me sentiria melhor e mais respeitada) 

 4. Pedido 

Pedir especificamente o que sente necessidade. Dessa forma, é importante evitar frases vagas nesse momento. Nesse caso, a comunicação seria:
– Filho, tenho visto várias meias suas pela casa, isto me faz me sentir sobrecarregada e desrespeitada, por ter que organizar diversas vezes. Você poderia recolhe-las e colocar no cesto, por favor.  

Sob o mesmo ponto de vista, quando nos comunicamos de maneira assertiva e sem apontamentos de culpa podemos criar relações mais saudáveis conosco e com as pessoas ao nosso redor.

Para isso, precisamos estar atentos sobre nossas necessidades e emoções, aprimorando a auto-conexão e auto-escuta para podermos expressar os nossos pedidos com mais clareza e verdade. 

Acima de tudo, a comunicação não violenta incentiva então um processo de educação emocional, onde cuidamos dos nossos sentimentos e emoções para não responsabilizar o outro por aquilo que é nosso.

Em síntese, as técnicas podem ser utilizadas em todas as relações da nossa vida, priorizando o fortalecimento de laços e a continuidade dos bons relacionamentos. Que tal experimentar? 

Caso queira saber mais sobre a CNV, você pode ouvir o podcast do “Psicologia do Cotidiano por Jean Alessandro”.  Episódio 15. Comunicação Não-Violenta – DR’s e discussões mais eficazes.  



























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