Como valorizar a educação alimentar na escola?


A boa alimentação é fundamental para a saúde e o bom desenvolvimento das crianças e adolescentes, além de influenciar no aprendizado, na concentração e no prazer de estudar. Por isso é tão importante desenvolver métodos que incentivem a educação alimentar na escola.
É fundamental que o processo seja divertido, evitando que a criança julgue a alimentação saudável como uma imposição ou mesmo uma punição. Veja algumas maneiras de desenvolver a educação alimentar de forma eficaz e prazerosa.

Fale de alimentação em sala de aula

Aproveite as disciplinas tradicionais para inserir o tema da alimentação por meio da multidisciplinaridade. Assim, os alunos vão se conscientizar da alimentação saudável associando com outras áreas do conhecimento.
Por exemplo, nas aulas de biologia, relacione a comida com o bom funcionamento do organismo e o processamento dos nutrientes no corpo. Em história, relate a origem dos alimentos e sua evolução na nossa sociedade. Nas aulas de idiomas, ensine os termos alimentares nas respectivas línguas, mostrando os hábitos culturais de outros países.
Para que crianças menores compreendam e se interessem, é importante trazer as ações para o concreto, despertando a curiosidade nelas como, por exemplo, aulas de culinária e degustação. Mas lembrem-se de associar com um projeto que a turma esteja estudando, além disso, usar uma linguagem simples, com cores e elementos visuais irão fazer toda diferença. No caso dos adolescentes, o tema pode ser explanado de forma mais técnica, mostrando teorias científicas, por exemplo.
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Organize atividades relacionadas à comida

Além de realizar leituras e sessões de filmes sobre o tema, use a criatividade e leve a teoria à prática.
Uma feira de ciências, por exemplo, que correlacione o conteúdo disciplinar com a comida pode ser instigante para as crianças. A criação de hortas, por sua vez, estimula o contato com verduras, legumes e hortaliças, desenvolvendo, no aluno, o interesse e o cuidado com a alimentação.
Organize eventos ou concursos, para preparar refeições, mostrar diferentes comidas e pesquisar sua importância para a saúde. Tudo isso incentiva a educação alimentar de um jeito lúdico e divertido.
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Invista em aulas de culinária

Trazer culinária para o currículo da escola irá transformar a concepção que os alunos têm sobre comida. Para citar alguns benefícios além da nutrição, essas aulas desenvolvem a socialização, o senso de paciência e organização e estimulam a curiosidade por outros alimentos.
Aprender a preparar uma refeição cria familiaridade com os alimentos e ingredientes e gera conhecimento sobre o processo que se leva para chegar ao prato que vai à mesa. Assim, a criança toma gosto pela comida de um modo mais consciente.
Além disso, as aulas de culinária geram mais interesse e maior envolvimento nos alunos. Por isso, quanto antes inserir essas aulas na escola melhor. As crianças desenvolvem experiências sensoriais, a partir de cores e sabores, consistências e texturas. E esse contato direto com comidas saudáveis ajuda a criar bons hábitos alimentares que poderão seguir por toda a vida.
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Tenha um plano de educação alimentar na escola

De nada adianta trabalhar em aulas a importância de uma alimentação saudável se os refeitórios e cantinas oferecerem uma refeição que não está em consonância com os projetos e valores trabalhos na escola. Por isso, trace um trabalho em conjunto com as cantinas, determinando os cardápios e alimentos permitidos. Dê preferência, por exemplo, a salgados assados em vez de frituras, sucos no lugar de refrigerantes e saladas de fruta para substituir as guloseimas.
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Uma alimentação variada ajuda a ampliar o paladar da criança. Além disso, comer na companhia de colegas é um ótimo estímulo para experimentar outros tipos de comida, eliminando preconceitos alimentares. É importante também nunca deixar de oferecer um determinado alimento para a criança alegando que ela não gosta, pois, o nosso paladar muda, aquele alimento que não foi agradável ao paladar dela antes pode ser agradável hoje.
É importante também que professores e funcionários deem exemplo no cotidiano escolar. Da mesma forma, a parceria entre escola e família é fundamental para assegurar que os bons exemplos também venham de casa.

Conte com o apoio da família

É essencial que a família participe do processo de aprendizagem e educação do filho. Por isso, o diálogo com os familiares é uma medida importante.
Converse com eles sobre a comida que a criança leva para escola, comunique como o filho tem se alimentado, o que ele come e em que quantidade. Saber que o filho está sendo alimentado de forma saudável na escola será um estímulo para a família.
Promova, ainda, palestras de conscientização, ensinando sobre as porções diárias recomendadas, as melhores opções para levar no lanche e incentivando a convivência alimentar entre os familiares — como cozinhar junto com os filhos e fazer refeições à mesa — para estreitar os laços e incentivar hábitos saudáveis.
Com essas orientações, é possível implementar a educação alimentar na escola, conscientizando alunos e familiares. Se você tem outra sugestão ou já adota alguma dessas medidas, deixe um comentário e compartilhe com a gente!

                           


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