As riquezas não duram para sempre

[…] as riquezas não duram para sempre […]” (Provérbios 27.24a).



Workaholic é uma palavra que tenho visto com mais frequência nos últimos dias. É uma gíria em inglês que significa “viciado em trabalho” ou “trabalhador compulsivo”. Pessoas que possuem essa característica, geralmente, colocam o trabalho como prioridade em suas vidas, mesmo que em detrimento de outras áreas tão importantes como a profissional. A família, o casamento, a igreja, o ministério, os amigos, o lazer e, até mesmo, a saúde ficam em segundo plano. Poderíamos chamar isso de “endeusamento do trabalho”. Tudo isso para quê? Para satisfazer às próprias vontades, ter grandes resultados profissionais, logo, obter conquistas e realizações financeiras e materiais.
Acontece que, quando essas pessoas chegam ao fim da vida, quando não têm mais forças nem saúde para trabalhar, o que realmente lhes resta? Apenas um bom status profissional e riquezas? E essas coisas são capazes de amar, cuidar, dar atenção e carinho? Por acaso elas irão com os mortos para a eternidade? Claro que não! Elas não duram para sempre. Elas não são capazes de abraçar, de trazer paz ao coração, de comprar saúde. A Palavra de Deus orienta: “Não esgote suas forças tentando ficar rico; tenha bom senso!” (Provérbios 23.4). Trabalhar é uma bênção, mas, a partir do momento em que existe um vício, uma cega dependência do trabalho, e que áreas importantes da vida passam a ser prejudicadas, é preciso repensar as prioridades.

                                              Dayane Nascimento





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